28.2.11

Livros - Concurso Nacional de Leitura: Os da minha rua | O Senhor Valéry




As obras Os da minha rua (de Ondjaki) e O Senhor Valéry (de Gonçalo M. Tavares), incluídas na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura, já estão disponíveis na biblioteca escolar. Recordamos que os alunos André Torrinha, Inês André e Vanessa Pereira serão os representantes da escola nesta fase do concurso, a decorrer no dia 5 de Abril - em Faro. Estes alunos terão prioridade na requisição destas obras. Os professores Pedro Tavares e Rosa Nunes serão os acompanhantes destes alunos e estarão disponíveis para o esclarecimento de qualquer dúvida relativa ao estudo das obras ou ao funcionamento do concurso.

27.2.11

Biblioteca Escolar A.E. Castro Marim envia livros para Moçambique


A biblioteca escolar, através da dinamização da professora Ana Patrício, da equipa BECRE, em parceria com os alunos da Educação Especial e a professora Manuela Manuel, levou a cabo a campanha "Livros para Moçambique", a qual terminou com o envio de mais de 20 caixas de livros para este país africano de Língua Portuguesa.


A campanha "Livros para Moçambique" irá prolongar-se -se até ao final do mês de Fevereiro. Face à receptividade que tem tido, tanto com iniciativas individuais como com autarquias e escolas que continuam a querer aderir a este projecto, a campanha continua em todas as Estações de Correios do país. A iniciativa, que consiste na recolha de livros para crianças moçambicanas, é organizada pela associação “Karingana Wa Karingana” e tem como embaixadores Mariza e Eusébio, contando com o apoio dos CTT.

Bibliotecas universitárias recebem portáteis

São 65 as bibliotecas universitárias que ao longo dos próximos meses vão receber novos portáteis, para facultar o acesso dos seus alunos à Internet. A iniciativa é uma parceria do Universia com várias universidades e chega ao terreno de forma faseada. "O projecto Netversia visa facilitar o dia-a-dia aos estudantes universitários, disponibilizando computadores portáteis nas bibliotecas das várias universidades envolvidas", explica uma nota de imprensa do Universia. Os responsáveis da plataforma universitária consideram o projecto uma mais-valia para as universidades que ajudará a dotar as bibliotecas de mais recursos, úteis para os alunos que não têm ou não levam o PC para o estabelecimento de ensino. Ao todo serão entregues nas bibliotecas 130 portáteis, resultado de uma parceria com a Acer. Além da integração dos portáteis nas bibliotecas, a iniciativa assegura a entrega de 30 jornais diários em cada um dos pontos Netversia, o acesso a informação financeira e de gestão, assegurados, respectivamente pelo jornal Público e pela Informa D&B, também parceiras da iniciativa.

23.2.11

Quem é o Rei?


O velho leão acordou mal disposto. Para desanuviar o corpo e o espírito saiu da gruta e, majestosamente, foi dar o seu passeio matinal. Encontrou um leopardo e perguntou-lhe:

- Ouve lá, ó tu, quem é o rei da selva?

O leopardo, a tremer, respondeu:

- És tu, poderoso leão.

Depois, encontrou uma hiena e perguntou-lhe:

- Ouve lá, ó tu, quem é o rei da selva?
- És tu, poderoso leão - respondeu a hiena, atarantada.

Mais adiante, encontrou um gato do mato e perguntou-lhe:

- Ouve lá, ó tu, quem é o rei da selva? -

És tu, poderoso leão - respondeu o gato do mato, num grande pânico.

A seguir, encontrou um enorme elefante e fez-lhe a mesma pergunta. O elefante nem lhe respondeu. Enrolou-o com a tromba e atirou-o de encontro a uma árvore. Meio desfeito com o embate, todo amachucado, o leão levantou-se com dificuldade e queixou-se:

- Há bichos que são mesmos brutos. Lá porque não sabia responder, pedia-me para eu lhe fazer outra pergunta. Perguntar não ofende e não saber não é vergonha.

Mas o elefante já ia longe e não o ouviu.

22.2.11

Biblioteca Nacional adquiriu manuscrito quinhentista



A Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) adquiriu um importante manuscrito quinhentista de assuntos náuticos, anunciou hoje a instituição. Esta aquisição vem assim enriquecer o fundo documental relativo à história da ciência náutica portuguesa.

O manuscrito, datado de 1598, contém “Tábuas do lugar do Sol”, um “Regimento para o marcar da agulha” e ainda “Taboas da Largura do Leste ou de Oeste”. Todos estes materiais são de relevo e testemunham importantes desenvolvimentos científicos levados a cabo pelos portugueses.

21.2.11

Antologia de poesia: Mediterrâneo.


O Mediterrâneo, considerado o berço da literatura, serviu de mote à organização de uma antologia de poesia que reuniu 104 poetas de 24 países, 17 línguas e cinco alfabetos e acaba de ser editada em Portugal.
Uma iniciativa do Instituto Francês e da Gallimard, uma das maiores editoras francesas, com o apoio de Marselha – Capital Europeia da Cultura 2013. Esta antologia inclui oito poetas portugueses: Herberto Helder, Nuno Júdice, Vasco Graça Moura, António Ramos Rosa, Gastão Cruz, Ana Paula Inácio, Casimiro de Brito e Ana Marques Gastão.

Concurso "Quem conta um conto...", jornal Sol: vencedores de escola.


Os trabalhos de Tiago Rodrigues e Pedro Estevens (ambos do 5ºA) - continuação de O Primo Basílio, de Eça de Queirós - foram os vencedores da fase escolar do concurso "Quem conta um conto...", promovido pelo jornal Sol e que visava o seguimento de um de 24 clássicos da Literatura Portuguesa.

19.2.11

A pantera e o leão | A. Torrado


Esta história contou-ma um amigo meu que esteve em África. Fala de panteras e de leões. A pantera tinha caçado um cabrito. Preparava-se para comê-lo, quando apareceu o leão.
- Pantera, não toques nesse cabrito - rugiu o leão.
- Mas fui eu que o cacei - protestou a pantera.
- Não toques, já disse. Eu é que mando. Eu é que decido.
Como se vê, o leão abusava do seu título de rei da selva. A pantera não quis teimar mais. Mas o caso não ficava assim. Matutando no que havia de fazer para recuperar o seu cabrito, a pantera foi ter a uma praia cheia de conchas. Aí estava uma ideia! A pantera recolheu uma quantidade de conchas, enfiou-as num cordão e voltou para junto do leão, que estava a dormir. Já tinha comido metade do cabrito. Sem ruído, a pantera aproximou-se do leão e pôs-lhe ao pescoço o colar de conchas. Vendo que o dorminhoco estava com o sono ferrado, quebrou perto um arbusto. Tréquele! O leão acordou em sobressalto e sacudiu-se. O barulho das conchas a chocarem-se umas de encontro às outras acompanhou-lhe os movimentos. O leão, sem perceber do que se tratava, desatou a correr. Quanto mais corria, mais o barulho das conchas o perseguia. Então a pantera acabou de comer, muito descansadamente, o resto do cabrito.

18.2.11

Biblioteca Municipal Garrett certificada pela UNESCO


A UNESCO reconheceu o trabalho realizado pela Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, em prol do acesso dos cidadãos ao conhecimento e à cultura e da promoção de hábitos de leitura nas crianças.
A Biblioteca Municipal Almeida Garrett (BMAG), no Porto, foi certificada pela UNESCO [Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura] e passou a pertencer à rede de bibliotecas associadas daquela organização internacional. Trata-se de uma distinção pelo trabalho desenvolvido no cumprimento das missões consignadas pela UNESCO para as bibliotecas públicas.

15.2.11

LUA CHEIA: mais uma história


O jovem hipopótamo olha-se no espelho do lago e diz, tristemente:

- Sou tão feio! Tenho a boca enorme, dentes separados, uns olhos de choro, orelhas ridículas e um corpo? oh, um corpo tão deselegante, tão desajeitado que nunca vou poder dançar com ninguém.

O jovem elefante também se olha no espelho do lago e diz, tristemente:

- Sou tão feio! Tenho uma tromba imensa, orelhas de abano, olhinhos piscos e um corpo? oh, um corpo tão trangalhadanças e descomunal que nunca vou poder jogar às escondidas com ninguém. Mas, quando o jovem hipopótamo, depois de, tristemente, se ter mirado no espelho do lago, levantou a cabeça, viu, na outra margem, uma jovem hipopótama.

- Que linda! - exclamou. - Tem uma boca grande e expressiva, dentes bem implantados, uns olhos enternecidos, orelhas mimosas e um corpo tão elegante que apetece logo convidá-la para dançar.

Também o jovem elefante, depois de, tristemente, se ter visto reflectido no espelho do lago, ao levantar a cabeça, deparou com uma jovem elefanta, na outra margem.

- Que encantadora! - exclamou. - Tem uma tromba ondulante, orelhas cheias e contentes, uns olhinhos maliciosos e um corpo tão resplandecente de vida que apetece logo pedir para jogar às escondidas com ela.

É de ficar por aqui. A estas horas, o jovem elefante e o seu par jogam às escondidas, correm, perseguem-se, riem, à beira do lago. Que felizes que eles estão! Estão eles e estamos nós. Até a Lua, bem redonda e festiva, que sobe pela noite, se debruça lá do alto, para não perder nem um pouco de perfume da Primavera, a despontar na terra, nos animais, nas plantas, em tudo o que é vida e anuncia a felicidade.

13.2.11

"O Sapo Apaixonado": apresentação na E.B. 1 de Castro Marim






A turma do 7º A, no âmbito de Área de Projecto, e em parceria com a biblioteca escolar, levou a magia de "O Sapo Apaixonado" à turma do 1º ano da E.B. 1 de Castro Marim.



Segunda-feira, Dia dos Namorados, haverá mais duas apresentações: E.B. 2,3 (refeitório, 13:30) e para os "amiguinhos" do Pré-Escolar (14:30). O sapo verde vai andar por aí... Ena pá, o sapo está apaixonado!!!

Já começaram as actividades para o Dia dos Namorados: Decoração e "O Sapo Apaixonado" na biblio...


A biblioteca escolar da E.B. 2,3 de Castro Marim já abriu as portas às comemorações do Dia dos Namorados. Um grupo de alunos decorou a biblio e preparou a apresentação de "O Sapo Apaixonado". Se um sapo verde e uma pata branca se apaixonam... então... é porque o amor é mesmo invencível!!!

Máscara CD - EB 1 de Altura



Os alunos do 2º ano da E.B. 1 / JI de Altura
construiram várias máscaras a partir de CD's.
Os trabalhos estão, agora, expostos na biblioteca escolar
desta escola do nosso Agrupamento.
Mais um exemplo de que a imaginação não tem
limites e transforma tudo em magia!

10.2.11

Mais uma bela história

De Arzila a Tânger
Por António Torrado

Houve um tempo em que os reis de Portugal detinham, entre outros territórios ao seu mando, umas tantas cidades fortificadas do Norte de África. Uma delas Tânger. Outra, Arzila. Ora aí pelos começos de 1503, o governador português de Arzila soube que os mouros de Fez preparavam, às escondidas, uma expedição para cercar Tânger. Pretendiam uns tantos infiltrar-se na cidade, sob o disfarce de mercadores, para ajudarem à conquista, quando o exército mouro, a coberto da noite, tentasse escalar as muralhas da cidade. Era um bom plano, mas? Mas se fosse possível avisar a tempo o governador militar de Tânger, ia o plano por água abaixo. Avisar como? Nessa época não havia correios nem telégrafos nem faxes nem telefones. Podiam enviar um emissário, pois podiam. O pior era se o cavaleiro era interceptado pelas hostes inimigas, que iam já a caminho. Estava o governador de Arzila a congeminar, sem se decidir, quando ouviu uns latidos, vindos da cerca do quartel.
- É a cadela do Pedro de Castro, com saudades do dono, que pertence à guarnição de Tânger - esclareceu um oficial.
- E porque não foi a cadela com ele? - quis saber o governador.
- A cadela estava à espera de cachorrinhos. Eles já nasceram, já os amamentou e agora, se a gente a desprendesse, era capaz de saltar tudo para ir ter com o dono.
- E há-de ir - disse o governador, tomado de uma súbita ideia.
Trouxeram a cadela, muito esperta e meiga, ataram-lhe aos pescoço um saco pequeno, que continha uma carta enrolada, e levaram-na para as portas da cidade de Arzila.
- Vai avisar o teu dono - disseram à cadela, dando-lhe uma palmada no lombo.
Foi o que ela quis ouvir. Fareja aqui, fareja ali, a cadela correu pelo deserto, ultrapassou caravanas, ladeou oásis, venceu dunas e passou, sem se dar a conhecer pelo exército mouro, acampado num desfiladeiro, à espera da noite do ataque. Muito cansada e dorida, entrou em Tânger, orientou-se por ruas e ruelas e foi descobrir Pedro de Castro, a almoçar com o governador. Que grande alegria para o bicho e para o dono!
- Ela traz um saquitel pendurado ao pescoço - chamaram à atenção alguns dos presentes.
Foram ver. Era a carta com o aviso. Logo o governador de Tânger mandou tomar providências. Fecharam as portas da cidade. Dobraram as atalaias, redobraram as defesas e, assim, a cilada que os mouros queriam armar não surtiu efeito. A cadelinha salvara muitas vidas e uma fortaleza do reino. Era uma heroína, com direito a título de registo, na História de Portugal. Mas se nem sequer lhe sabemos o nome?

7.2.11

Obrigado pela Família Elmer


Os alunos de Educação Especial do nosso Agrupamento, acompanhados pela professora Manuela Manuel, ofereceram à biblioteca escolar os fantoches utilizados na apresentação de "Elmer - o elefante às cores". Neste conjunto de fantoches, destacam-se as várias versões coloridas do Elmer (todos diferentes, todos iguais!), mas também elefantes cor de elefante, girafas, crocodilos e tantos outros animais da selva da magia.

Muito obrigado por este presente tão simpático!!!

3.2.11

Jovem: 24 horas a escrever

Jovem escreve livro durante 24 h no Porto Book Stock Fair

Pedro Chagas Freitas, jovem escritor multifacetado, vai «escrever um livro durante 24 horas non-stop e ao vivo», entre sábado e domingo, no Pavilhão Rosa Mota, no âmbito do Porto Book Stock Fair, que começa na sexta-feira e termina dia 28.
O Porto Book Stock Fair, no Porto, é o «o maior festival de livros em stock», de acordo com a organização, assegurada pela editora Calendário de Letras, em colaboração com a Câmara Municipal do Porto.
O livro que Pedro Chagas Freitas vai escrever terá 24 capítulos, um por cada hora, e o primeiro já se encontra escrito.