31.3.11

Chá das Letras e Feira do Livro na EB 1 / JI de Altura

Amanhã, 1 de Abril, a Escola de Altura vai realizar o evento "Chá das Letras".


Uma chuva de poesia, que começa às 18:00 e que contará com a participação de todos os alunos e professores da escola. O evento encerra com a participação do cantor e poeta Afonso Dias.


Ao mesmo tempo, decorre a Feira do Livro, na biblioteca escolar. Também estão patentes, no espaço escolar, diversas exposições poéticas.

29.3.11

Entre | Palavras 2011: escola na final nacional


A E.B. 2,3 de Castro Marim e a E.B. Ferreiras - Albufeira - foram as grandes vencedoras da fase distrital do concurso Entre Palavras. Assim, estas escolas vão estar na grande final nacional, a 8 de Junho,em representação do Algarve. A equipa da escola foi composta pelo professor Pedro Tavares e pelos alunos Andreia Romeira, Jéssica Madeira, João Domingues e Samira Rosário. Parabéns a todos os que participaram nesta fase de apuramento. Viva o Entre Palavras!

27.3.11

Eu canto... | Cecília Meireles


Eu canto porque o instante existe

e a minha vida está completa.

Não sou alegre nem sou triste:

sou poeta. Irmão das coisas fugidias,

não sinto gozo nem tormento.

Atravesso noites e dias

no vento.

Se desmorono ou se edifico,

se permaneço ou me desfaço,

- não sei, não sei. Não sei se fico

ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.

Tem sangue eterno a asa ritmada.

E um dia sei que estarei mudo:

- mais nada.


Cecília Meireles

26.3.11

II Encontro de Poetas do Guadiana















Eis algumas fotos do II Encontro de Poetas do Guadiana, realizado a 25 de Março de 2011, na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, VRSA.
Neste encontro participaram dez escritores portugueses e espanhóis, com diferentes abordagens poéticas. Ao todo, foram mais de 90 minutos de poesia... com o Rio Guadiana bem perto!

24.3.11

Teatro em Castro Marim: Falar Vardade a Mentir (na Biblioteca Municipal)


Amanhã, dia 25 de Março,pelas 21:30, na Biblioteca Municipal de Castro Marim, será apresentada a peça Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett.

Encontro de Poetas do Guadiana


Encontro de Poetas do Guadiana
Sexta – Feira, 25 de Março de 2011
Pelas 18 horas
(19 horas em Espanha)
Biblioteca Municipal Vicente Campinas
Vila Real de Santo António

Com
Espanhóis:

• Eladio Orta,
• Jose Luis Rua
• Carmen Herrera,
• Joaquina Martin
• Antonio Miravent

Portugueses:

• José Cruz
• António Machado
• Manuel Gomes
• António Cabrita
. Pedro Tavares

21.3.11

Um poema por semana na RTP2


"Um Poema por Semana" estreia na RTP2

A ideia veio de Paula Moura Pinheiro, que só teve de reunir uma equipa para lhe dar movimento, melhor, dar vida no ecran durante 75 dias e encontrar 75 pessoas para dizer os poemas de Sophia, Cesário, Ruy Belo, Pessoa, Torga, Sá de Miranda, Nobre, O’Neill, Camões, Sena, Régio, David, Gedeão, Eugénio e Cesariny, poetas sempre presentes e que marcaram o imaginário de muitas gerações.

"Um Poema por Semana" significa que durante uma semana, de segunda a sexta, ouviremos o mesmo poema dito por cinco pessoas diferentes.

Uma estreia marcada para 21 de Março e que conta com três emissões diárias, antes da 14:00, pelas 18:30 e antes das 22:00. A primeira sessão é dedicada a Alexandre O’Neill, com o poema "Portugal" que será dito por Bruno Pestana, Jurista, Filipa Leal, Jornalista, Maria José Marques, Jornalista, Rui Spranger, Actor, e Susana Menezes, Programadora de Serviço Educativo.


18.3.11

VIVE | ALBERTO CAEIRO

Vive, dizes, no presente,
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as cousas que existem, não o tempo que as mede.
O que é o presente?
É uma cousa relativa ao passado e ao futuro.
É uma cousa que existe em virtude de outras cousas existirem.
Eu quero só a realidade, as cousas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas cousas como presentes; quero pensar nelas como cousas.
Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.
Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma

13.3.11

TeaTroTeca: "Auto da Curandeira"



A TeaTroTeca apresentou pela primeira vez "Auto da Curandeira na 1ª República".

Na reabertura da Casa da Marioneta, em VRSA, completamente cheia, a TeaTroTeca apresentou o seu mais recente trabalho "Auto da Curandeira na 1ª República", a partir da obra de António Aleixo.

Nesta reabertura, houve também espaço para a música, para a poesia e para a apresentação da nova direcção da Ass. Boneco Sabichão.

9.3.11

TeaTroTeca apresenta "Auto da Curandeira na 1ª República" | 11 Março, 21:00, casa da marioneta


A TeaTroTeca - grupo de teatro escolar do A.E. de Castro Marim - apresenta "Auto da Curandeira na 1ª República" (a partir do texto "Auto do Curandeiro", de António Aleixo). Sexta-feira, 11 de Março, casa da marioneta, 21:00 VRSA

Entrada Livre

6.3.11

Rondo Veneziano - Fantasia Veneziana |A Biblioteca Escolar do A.E. de Castro Marim deseja um Carnaval bem divertido a todos os seus amigos

Carnaval - E.B. 1 de Altura


Na biblioteca escolar da E.B. 1 de Altura foram expostos vários trabalhos relativos ao Carnaval e realizados pelos alunos do Pré-Escolar e do 1º Ciclo.
Máscaras a partir de CD's, desenhos, histórias, pinturas...

Aqui inserimos a fotografia de um belo palhaço exposto na biblioteca escolar e que veio alegrar esta época carnavalesca!

2.3.11

A lenda de Hércules


A lenda de Hércules ....
"Hércules, a quem os gregos chamavam de Herácles, devia à sua força imensa o privilégio de ser o mais popular de todos os heróis das antigas lendas gregas. Era filho de Zeus e de uma rainha de Tebas. Ainda no berço, deu Hércules provas do seu excepcional vigor. Um dia encontraram-no tranquilamente deitado com uma grande serpente em cada mão. Tinha estrangulado os animais, que o haviam atacado.Quando rapaz, guardava os rebanhos do seu pai terrestre. Um dia, ao conduzir os seus animais, chegou a uma encruzilhada onde encontrou duas deusas: uma era bela como o dia e prometeu ao jovem uma vida de prazer caso ele a quisesse seguir. Hércules perguntou-lhe quem era, tendo ela respondido: "sou a deusa do prazer". A outra deusa tinha um aspecto severo e sério. Era a deusa do dever. Disse a Hércules: "o caminho por onde te quero levar está cheio de dificuldades e exige muitos sacrifícios, mas no fim dele esperam-te uma glória imortal e um lugar no Olimpo"."Tu serás o meu guia", disse ele. Hércules teve então de entrar para o serviço de Euristeu, cobarde rei de Micenas. O seu senhor impôs-lhe as doze missões mais difíceis que se podem imaginar. Hércules só seria libertado da sua escravidão quando as tivesse levado a efeito. Realizou-as todas convenientemente.A sua lembrança permaneceu viva na lenda como os "Trabalhos de Hércules".A sua primeira proeza foi matar o leão de Nemeia. Mais tarde fez um manto com a pele desse leão, e essa cobertura protegia-o dos golpes.
Em seguida combateu a hidra de Lerna, pavoroso monstro, uma espécie de serpente de várias cabeças; vivia nos pântanos de Lerna, na região do mesmo nome. Hércules cortou primeiro algumas cabeças da hidra, mas por cada cabeça cortada cresciam rapidamente duas outras. Então pediu a um servidor que cauterizasse as feridas com um bocado de madeira incandescente antes que pudessem crescer novas cabeças. Quando o monstro, finalmente, morreu, embebeu as suas flechas no veneno, tornando-as assim mortais.Hércules realizou as penosas tarefas umas a seguir às outras. Um trabalho que parecia inteiramente impossível foi a limpeza dos estábulos do rei Augeias, onde o estrume de milhares de bois se tinha acumulado durante trinta anos. Mas Hércules resolveu o problema fazendo passar o rio Alfeu através dos estábulos. Em pouco tempo, toda a porcaria foi levada pelas águas.Finalmente, Hércules conseguiu chegar ao extremo, limite do mundo, onde se encontrava o gigante Atlas. Este suportava nas suas espáduas a abóbada celeste. Hércules incitou-o a roubar algumas maçãs de ouro no jardim de Hespérides, as filhas da noite, durante este tempo tomaria o lugar do gigante, segurando ele próprio a abóbada celeste. Mas Atlas, quando regressou com as maçãs, recusou-se a tomar conta do fardo."Bom então serei forçado a ficar aqui", disse Hércules. Mas ajuda-me um pouco, pois queria pôr uma almofada sobre os meus ombros". Naturalmente, Atlas não ia recusar-lhe este pequeno serviço. Mas, logo que se sentiu livre do fardo, Hércules fugiu com as maçãs e deixou Atlas entregue às suas imprecauções.A última tarefa de que Euristeu o encarregara era a de fazer sair o cão Cérbero dos Infernos. Hércules era muito corajoso, mas o coração batia-lhe quando partiu para a sombria mansão dos espectros. E sem a ajuda de Hermes não teria, sem dúvida, conseguido ser bem conseguido. Graças ao mensageiro dos mortos, conseguiu chegar junto de Hades, que finalmente o autorizou a levar o cão para a Terra. Não lhe foi fácil dominar esse monstro furioso, que tinha três cabeças e serpentes à maneira de pêlos. Hércules atirou-se ao cão e apertou-lhe as cabeças nas mãos; abafado, quase asfixiado, o cão estava reduzido à impotência. Em seguida Cérbero estava dominado. Deitou-se tremendo aos pés de Hércules e deixou-se conduzir de boa vontade.Quando Hércules chegou junto de Euristeu e lhe mostrou o cão, o príncipe ficou paralisado pelo medo e suplicou-lhe que levasse o animal. Hércules estava agora livre, mas não se aproveitou desta tranquilidade adquirida por tão elevado preço: começou a percorrer mundo, tornando inofensivos outros monstros e pondo a sua força ao serviço dos homens. Casou com a formosa princesa Dejanira.Um dia chegaram ambos a um rio rápido que precisavam de transpor. Hércules perguntava a si mesmo como é a sua mulher o atravessaria, quando chegou junto deles um centauro, animal metade homem, metade cavalo. Chamava-se Nesso e ofereceu-se para tomar Dejanira no seu dorso e nadar com ela até à outra margem. Assim se fez. Mas, quando o centauro chegou à outra margem, fugiu levando Dejanira. Hércules atirou-lhe uma flecha embebida no sangue da hidra. Ao morrer, o centauro imaginou uma forma de vingança: aconselhou Dejanira a recolher o seu sangue."Se Hércules te quiser um dia abandonar", disse-lhe ele, "basta-te embeber as suas roupas no meu sangue para que o seu amor renasça". Algum tempo mais tarde Hércules aprisionou uma princesa formosa e jovem. Dejanira, cheia de ciúme, embebeu no sangue de Nesso uma esplêndida túnica que bordara para o seu marido. Como o sangue estava envenenado pelas flechas de Hércules, mal o herói vestiu a túnica foi assaltado por dores lancinantes. A vingança de Nesso estava consumada. Hércules ia morrer. A sua alma foi recebida entre os deuses do Olimpo. Zeus e Hera deram-lhe em casamento a sua filha Hebe, a deusa da eterna juventude.

Conversor do Acordo Ortográfico


O Conversor do Acordo Ortográfico é uma ferramenta de fácil utilização - e gratuita - para converter textos para a nova grafia, incluindo documentos em formato Word®. Apresenta critérios da conversão que se baseiam no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

1.3.11

Lenda das Lagoas das Sete Cidades


"Em época recuada, existia, no lugar onde hoje fica a freguesia das Sete Cidades, um reino próspero e aí vivia uma princesa muito jovem, bela e bondosa, que crescia cada dia em tamanho, gentileza e formosura. A princesa adorava a vida campestre e frequentemente passeava pelos campos, deliciando-se com o murmurar das ribeiras ou com a beleza verdejante dos montes e vales.Um dia, a princesa de lindos olhos azuis, durante o seu passeio, foi dar a um prado viçoso onde pastava um rebanho. À sombra da ramagem de uma árvore deparou com o pastor de olhos verdes. Falaram dos animais e de outras coisas simples, mas belas e ficaram logo apaixonados. Nos dias e semanas seguintes encontraram-se sempre no mesmo local, à sombra da velha árvore e o amor foi crescendo de tal forma que trocaram juras de amor eterno.Porém, a notícia dos encontros entre a princesa e o pastor chegou ao conhecimento do rei, que desejava ver a filha casada com um dos príncipes dos reinos vizinhos e logo a proibiu de voltar a ver o pastor.A princesa, sabendo que a palavra do rei não volta atrás, acatou a decisão, mas pediu que lhe permitisse mais um encontro com o pastor do vale. O rei acedeu ao pedido.Encontraram-se pela última vez sob a sombra da velha árvore e falaram longamente do seu amor e da sua separação. Enquanto falavam, choravam e tanto choraram que as lágrimas dos olhos azuis da princesa foram caindo no chão e formaram uma lagoa azul. As lágrimas caídas dos olhos do pastor eram tantas e tão sentidas que formaram uma mansa lagoa de águas verdes, tão verdes como os seus olhos.Separaram-se, mas as duas lagoas formadas por lágrimas, ficaram para sempre unidas e são chamadas de Lagoas das Sete Cidades. Uma é a Lagoa Azul, a outra é a Lagoa Verde e em dias de sol as suas cores são mais intensas e reflectem o olhar brilhante da princesa e do pastor enamorados."